Viúvos

Amor arrebatado de nossas mãos sem perguntas,

não sabemos data, hora dia. . .

É um desapego brusco, forte e voraz,

Transforma-se num dor infinita que nunca passa.

é um ponto final sem final.

São sonhos jogados

Abraços não dados

Nenhum adeus então!

Só quem há conhece é que a vive.

O sofrimento noturno dos Viúvos

é como se chama a Solidão.

É um estranho recomeço de um começo

que não teve fim.

E a Solidão! Amiga das novas horas

Se torna eterna enquanto dura,

A Dor Que nos procura sempre que uma lágrima cai.

E não adianta aconselhar dizendo que tudo passa

ou que pode se consolar com nova ilusão

Quando finda o dia,

a Lua se torna Sol

e a mim só basta,

a Solidão!

Patricia Leal
Enviado por Patricia Leal em 19/08/2011
Reeditado em 16/01/2014
Código do texto: T3169804
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