Um assassinato

Era literatura até sair por aquela boca, depois de tremendo fato, sentimentos, poemas e escritores viraram meras palavras, que ao ouvido do jovem não passava de blá, blá, blá!

Uma literatura que vivia, foi torturada, maltratada, morta e esquartejada.

Não passa mais nem por lixo, não serve para esterco! As plantas morrem, ao invés de serem fertilizadas. A flor qual dava inspiração ao poeta, secou, de tanta decepção, mas a voz não parava, a voz continuava a destruir toda a sensibilidade, toda dádiva dos céus, enlouquecia os mais lúcidos, enlouquecia não! Massacrava-os.

Naquela sala com só a porta aberta, de tanto ouvir aquilo, o ar parou e o coração de quem ouvia, sentindo que foi apedrejado, parou.

Taty Sbrugnara
Enviado por Taty Sbrugnara em 17/08/2011
Código do texto: T3166318
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