O SUBLIME AMOR

Há meu caro

Diversas formas

Tem o amor

Há tempo de se recolher

Há tempo que o vigor da voz

Fará a tudo calar

Amar seu moço

Não se confunde

Com gestos de mau gosto

O amor se achega de mansinho

Arruma como um jeitinho

E alí fica a espreitar

De um momento para outro

Como nem um outro

Se poem a nos encantar

Vem como uma febre

Que a tudo fazemos para cessar

Mas ele nos toma aos poucos

Depois de tocados

Quando correspondido

Nos leva do inferno ao céu

Mas não nos enganemos

Em confundir o amor com paixão

Um arrebata, o outro sublima.

QUINKAS
Enviado por QUINKAS em 15/08/2011
Reeditado em 14/05/2013
Código do texto: T3162027
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