O SUBLIME AMOR
Há meu caro
Diversas formas
Tem o amor
Há tempo de se recolher
Há tempo que o vigor da voz
Fará a tudo calar
Amar seu moço
Não se confunde
Com gestos de mau gosto
O amor se achega de mansinho
Arruma como um jeitinho
E alí fica a espreitar
De um momento para outro
Como nem um outro
Se poem a nos encantar
Vem como uma febre
Que a tudo fazemos para cessar
Mas ele nos toma aos poucos
Depois de tocados
Quando correspondido
Nos leva do inferno ao céu
Mas não nos enganemos
Em confundir o amor com paixão
Um arrebata, o outro sublima.