Abajur Amarelo

Abajur Amarelo, aliás, bem singelo, o qual a mim me marcou com um estranho sentimento de olhar vago no firmamento de amor marrento. Restando-me a dor deste lamento produzido pelo nosso desentendimento. Há fato na vida, passado por direito torto adquirido pelo qual não faz nenhum sentido e que traz o lanho de profunda dor. Associação de um coração partido na visão gostosa de perfumosa flor. Porém, estranha e poderosa de visceral entranha cacofônica, enfronhada na minha mente com o gosto de aguardente e de azinhavre quente. Uma porta que se abre e jamais se fecha à mecha de amor cravada por esta flexa invisível de inexplicável carência saudável. Sim, porque ai de mim sem essa indelével lembrança amável. Criação mental de uma paixão platônica e frustrante de ilusão afável e faraônica. Beligerante, que vem do além na luta sentimental de um tempo já bem distante. Agora, meu amigo Abajur Amarelo; ela se foi, mas você insiste em resistir nesta luta renhida de ilusão, a dar vida a minha vida parida, no profundo do meu modesto coração canhestro pela sua eterna visão. Com o tempo vai-me virando pelo avesso. Meu velho amigo que vem dormir comigo desde o começo nas noites quentes e nas noites frias e me acompanha até aos confins do dia. Você é tudo que eu mereço meu companheiro inseparável, que não tem preço. Resquício de um enorme precipício instável no qual me precipita às penas do meu velho travesseiro na conservação do antigo e jovem cheiro brejeiro qual a mim me restou nesta infindável briga de amor trigueiro. À macela onde este amor se encerra, então partiremos a outras eternas terras.

Andarilhos da eternidade...

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 15/08/2011
Código do texto: T3160790
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