ESTE FOGUETE AVOA QUE É UMA BELEZA
Existe obscuridade na ignorância, ou a sabedoria é uma obscuridade do desejo.
Pois bem, essa é uma pequena prosa, que envolve um homem de semblantes baixos, olhar solitário, vistas carentes, melancolia aparente, intolerância a ignorância, e como não havia de ser, medo da sabedoria; Por outro lado temos um jovem, robusto, robotizado, empunhador, inquiridor, maquiador, e justiceiro em alguns momentos. Digo gentilmente que não é uma carta indecente, estou sólido em ambientar um teatro entre criador e criatura. A dó que Deus exerce de forma iminente sob os cristãos, será a dó em dor paga pela nossa ignorância que tem a certeza que não sabe de nada, no entanto, se mete a ser mentor intelectual para a posteridade. Como pode? Como pode. As mães diriam isso, os pais titubeariam aquilo; Como pode?
E Assim se arrastava as filas de problemas que gerações diferentes enfrentavam. Quem seria capaz de cortar essa barreira, colocar política, filosofia, poesia, e poderia continuar vivo nos dias atuais. Quem poderia? Quem poderia? E os tvligados, os artistas separatistas, os ricos chicoteadores. Faço uma pausa para refletir sobre a "arte" como um bem maior que a humanidade já teve. Acho que esse tal de Nietzsche narrou muito bem a tragédia grega da arte, mas enfim, voltemos ao ponto inicial; Como pode, Como pode??
Digo, as relações de pais com adolescentes, o que mais seria senão uma extensão da pura ignorância conectadas a uma rede? E os mirins fáceis, o futuro inquiridor que se manifesta sem ao menos perder a virgindade suas lógicas. Assim como bebês para mães, agora os brevemente incapacitados podem dominar o mundo com suas insastisfações, pois no contemporâneo sistema atual, a internet dá possibilidades infinitas. Sou até mais enfático no dizer, pois caso a bombinha destruidora já tivesse sido liberada para trafegar nos cabos ópticos, quiçá luzes logo em breve, já havíamos presenciado a potencialização do poder inconseqüente da raça humana, na condição humilde da santa ignorância, Como pode, Como pode?
As milhões de possibilidade existem, enquanto sábios são educados pela tv, outros conjecturam sobre a ciência. Faço outra breve pausa no pensamento da ciência, e emendo. Como podemos ter civilizações inteiras tão vazias? Já ouvi falar de cientistas que não querem ser incomodados, pois sua obra não é para ser divulgada ao mundo. Como pode, Como pode? Assim como a arte não foges do amor do seu apreciador, a ciência não é o diferente, a vaidade intelectual assombra a todos, e sem distinção, pois é isso que somos, um monte de nada, falando do tudo.
Pois reflitam, quanto tempo paramos no diálogo intelectual colocando mentes brilhantes na chegada da lua. Quanto tempo? Quanto tempo? Diria que mais de 2000 anos de desenvolvimento no intuito dos 4000 para explorar mais milhares de outros, e outros, até descobrirmos que gastamos tempo, ou que ganhamos a lua. Porque será? Lembro no meu tempo, enquanto lucro, calculamos o Peso X Velocidade X Altura X Gravidade X Órbita. De imediato isso já daria um super barato. Ocupar a mente! Um bom barato para crianças. De certa forma, aliena o saber do sábio que o faz bem para não sentir dores. E assim gozamos da nossa inocência pueril e saudável. Sem dor, só com prêmios e considerações, porque não ser esse intelectual. Como pode? Como pode?
Peço perdão então, aos leitores que chegaram até aqui com meus devaneios, que antes fora uma proposta de um breve texto, onde penso justificá-la com a complexidão do pensamento, que fora de moda, não deixa de morar na sensação que tenho do criador e a criatura. Como num ajuste de tempo estabelecendo o incompreensível para negociar com o inalcansável, na tentativa de desligar o indispensável. Como pode? Me ocorre nesse momento que ter essas condições comparadas, podem condizer sobre vontades diferentes para os gêneros em questão, o que de imediato debate com a mesma teoria do criador e da criatura.
Se esse o for, podemos dizer numa situação inversa, que somos o mau espalhado em milhares de dizeres, sobrevivendo no inferno, e tentando se redimir. Será que somos tão grandes a ponto de dizer que somos uma única pessoa tentando se conectar as milhares de outras?? Como pode? Como pode?
Partindo de uma condição religiosa, tudo pode ter fundamento, assim como vários mitos assim ditados desde a criação. Já é sabido por todos que criei neste momento esta versão, porém não signifique que não exista, acho até que existem várias teses embasadas cientificamente, o que me deixa numa imensa lacuna de foguetes ou reflexão extrema?
Estas reflexões deveriam ser feitas por todos?
--Claro que não.
Uma parte de nós produz, enquanto o outro conecta.
Minha parte é de quem chegou até aqui, já o foguete? Humm. Este avoa que é uma beleza.