AMARGO

Eu sofri por nao nao saber como ambrandar a dor que se abatera sobre mim.

Meu pranto fora como um rio a desaguar na emensidao do oceano.

Minhas ilusoes ruiram por sentir o amor ja nao existir.

A vida parecera ter me abandonado num caminho deserto.

E o calor dos tempos de autrora deram lugar um gelido existir.

Calara me quando ceifara minhas esperancas.

E sem saber qual rumo seguir, por muito tempo vaguei a esmo.

Inerte na tristeza que corroera minha alma, deixei a vida passar.

Dos dias que nao voltam, dos projetos adiados, nada restara.

Alem das dolorosas lembrancas, alem de aceitar que nao poderei trazer ti de volta.

E se neste instante onde a juventude e apenas recordacao do passado, e sou apenas a sombra da mulher virtuosa, teria me agarrado a vida.

Teria vivido com intensidade, teria sorrido mais vezes.

Teria existido e compreendido que breve sao todos os momentos.

E nao seria esta sombra amarga, agarrada as velhas lembrancas, absorvida por minha dor que nao me conduz a lugar algum.

CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 12/12/2006
Reeditado em 12/12/2006
Código do texto: T315715
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