AMARGO
Eu sofri por nao nao saber como ambrandar a dor que se abatera sobre mim.
Meu pranto fora como um rio a desaguar na emensidao do oceano.
Minhas ilusoes ruiram por sentir o amor ja nao existir.
A vida parecera ter me abandonado num caminho deserto.
E o calor dos tempos de autrora deram lugar um gelido existir.
Calara me quando ceifara minhas esperancas.
E sem saber qual rumo seguir, por muito tempo vaguei a esmo.
Inerte na tristeza que corroera minha alma, deixei a vida passar.
Dos dias que nao voltam, dos projetos adiados, nada restara.
Alem das dolorosas lembrancas, alem de aceitar que nao poderei trazer ti de volta.
E se neste instante onde a juventude e apenas recordacao do passado, e sou apenas a sombra da mulher virtuosa, teria me agarrado a vida.
Teria vivido com intensidade, teria sorrido mais vezes.
Teria existido e compreendido que breve sao todos os momentos.
E nao seria esta sombra amarga, agarrada as velhas lembrancas, absorvida por minha dor que nao me conduz a lugar algum.