…Quando espiou aquelas palavras que tirou de sua alma.
Deparou-se com a densidade existencial que grita desesperadamente...
   ... Ah, alma poeta que exala o belo instigante, que chora a dor da alma rasgada como se estivesse sorrindo... Sua envergadura fixa sentidos, se faz densa, suave e árdua...
    Alma que se recompõe bordando os últimos sentimentos que o tempo deixou preso em seus pensamentos...
Os olhos pareciam carregados de todas as emoções de uma vida de sonhos e desilusões...
Lentamente descreveu em poesias seus assombros jogando-os às pressas pra fora de si, pois estavam condenados a prisão perpetua.

E, a luta prossegue! ...

Mais uma vez contou apenas seus sonhos, perdeu-se na noite, embriagou suas lamúrias, desenhou um poema triste no céu, lamentou a falta de coragem, e seguiu o que dizia ser seu destino, desaparecendo por trás do olhar calado....

O silencio era seu aliado! Profundeza cheias de desejo medo. Seria causticante, inconstante a dose de vontade escondida em porões internos? as respostas viram depois ... Em forma de brisa ou de vendavais.
  A imagem horizontal extremamente simbólica que hauri em versos... Reflete longe seus passos para dentro do poema em extinção...
É belo porque as emoções percorrem nas células, como o sangue percorre no coração.
  Poesia que transcende... Se mantendo viva. Sirvo-me desse sabor único em duas taças contigo. Servidos sejam, de poesia... Como o poeta dizia Servidos sejam... Da poesia!
Bendita seja a poesia essa abundância de palavras que entra-me como água límpida. Bia Lira
Bia Lira
Enviado por Bia Lira em 11/08/2011
Código do texto: T3153134
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