BOA COMPANHIA



Como diria o poeta “Eu não ando só. Só ando em boa companhia. Com meu violão. Minha canção e a poesia”. De minha parte não sei tocar violão, não sei fazer canções, sobra-me a vida, meus filhos, amigos e minha parca poesia, mas sempre ando também em boa companhia: a vontade de aprender, a curiosidade que move o desejo de conhecer, a necessidade de revoltar-me e construir o amor em prol do social.
 
Pode ser que minha companhia não some nada a ninguém, mas para mim me basta a certeza de construir, de me reconstruir e de me doar, muito mais do que a falsa certeza de ser importante ou suficiente em mim mesmo.
 
É verdade que o poeta sobra em sua poesia, e eu sobro apenas em minha mesmice, o que me obriga a ser muito mais focado na construção de mim mesmo enquanto humano e ser social.

Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 11/08/2011
Reeditado em 11/08/2011
Código do texto: T3152710
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