O NADA

Um contra-senso.... escrever sobre o nada. Sobre o nada.... nada! Apenas isso. Mas nada também pode ser entendido como a terceira pessoa do singular do verbo nadar. Aí, sim. Ele nada. Damos uma ajeitada e podemos falar sobre o nado. Mas nada, nada mesmo, é algo mais ou menos assim:

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O nada é similar a ausência. Quem está mais ausente dentre os que não vieram?

Ausência é ausência. No espaço em branco acima delimitado por um ponto no centro o nada foi abordado de uma forma representativa. Mas foi só uma amostra porque o nada, para ser real, não deve apresentar limites.

O nada, sendo o contrário de tudo, está a ele associado e como tudo nunca pode ser dito, abordado - fica sempre faltando algo - o nada segue a mesma cartilha. Assim como o tudo, o nada é inexpressável. O tudo, por falta, o nada por presença.