Sentimento a flor da pele.

Ao vê-lo novamente sentir uma necessidade de tocá-lo, de estar mais perto do que me faz tremer na base. Um nó na garganta só de imaginar sua respiração próxima a mim, tantas sensações dão lugar a sentimentos a flor da pele, após uma conversa não muito agradável.

Ao ouvi-lo, praticamente desabafar sua raiva de tantos momentos vividos após nossa separação, senti que minha dó havia deixado marcas irreparáveis em sua estrutura emocional.

Tantas coisas foram derramadas de uma certa maneira que me sentia em cada palavra a pior pessoa do mundo. Minha agonia se estendia por não conseguir expressar nenhuma manifestação emocional (lágrimas).

De tanto me privar, acabei afastando de vez a oportunidade de viver intensamente um amor que foi tatuado em mim com tanta intensidade.

As palavras ganharam propriedade e tomaram conta do momento e não conseguia me justificar, pois não haveria justificativa cabível para o que fiz.

Ao terminar a conversa o vi indo embora com a certeza de que seria a ultima vez que o veria tão próximo a mim, pois o desabafo de certo modo estava mascarando uma despedida sólida de uma história de amor que foi intensa, mas passageira. O desespero se estendeu por toda a madrugada.

A noite ficou muito longa, o sono não vinha e as palavras iam cada vez mais penetrando minha alma e destruindo qualquer forma de esperança que pudesse existir naquele momento.

Não me reconheço mais. Não sei onde me perdi.

A amizade que alimentava era de certo modo o caminho mais próximo para estar em contato com ele, de poder estar mais próximo ao que me fazia bem.

Errei, eu sei!!!!

Quem nunca errou!

Não conseguir expressar meus sentimentos e hoje tenho que conviver com isso e as palavras são a unica maneira de acreditar que um dia possa ler este pensamento e buscar a verdadeira essência daquela garota que ele conheceu e que senti muito por fazer tantas negações, quando na verdade queria afirmar seus sentimentos sem medo de vive-los. Pena que o tempo passa.

Lyanne
Enviado por Lyanne em 09/08/2011
Reeditado em 09/08/2011
Código do texto: T3148296
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