O uso do cachimbo é que entorta a boca.
Sentindo a riqueza das frases bonitas e inteligentes, me lembrei desta que sempre ouvira meu pai dizer, o Sr. Aurelino José Pedroso, já no oriente eterno, “O uso do cachimbo é que entorta a boca”. Estava ali dando uma olhada no Jornal Folha de São Paulo, lendo alguns textos da Elaine Castanheda, Carlos Heitor Coni e outros. Acabei de chegar da Igreja Seicho-No-Ie, onde faço todos os domingos, pelas 9 horas da manha, a meditação Shinsokan matinal em intenção dos antepassados, e que também tem a função de auto elevar estima e espiritualidade, no sentido da melhora do bem estar. Como o assunto dos autores acima citados versava sobre o momento político do pais em face de queda de ministros e chefes de departamentos, envolvidos em supostas corrupções passo a proferir alguns pensamentos:
Em um pais em que todos querem levar vantagens não é de se assustar o terremoto recente na administração publica agora evidenciados na área federal, com a queda de vários ministros e chefes de pastas. O pais recente desta cultura que vem de décadas, talvez séculos, na priorização de enriquecimentos fácil a mercê do erário publico, via facilidades propiciadas por inteligências e da contabilidade. A contabilidade, cuja essência é “tudo que entra é debitado e tudo que sai é creditado”, no sentido da razão, da realidade e fechamento das contas, porem as perspicácias e o papel aceita tudo, tornando o processo dúbio e falho.
Fazendo um analogia em dois casos recentes, numa idéia equitativa no pais temos: O caso recente da queda de ministros de estado e chefes de governo e o caso de uma câmara de vereadores de uma pequena cidade vizinha, em que nove vereadores foram cassados e presos, por gastos extras em torno de $ 300.000 mil dólares. Concluindo os dois casos pode se previr uma media nacional que certamente 50% dos erários públicos vão pelos mesmos caminhos em desfavor de algum, ou seja, concentração de bem em minoria em desfavor das maiorias e que pelo enunciado invade o pais de norte a sul e de leste a oeste.
Requinte, aventuras e vê-se até instituições serias fazendo passaporte a ultrapassagens perigosas para podiar estrelas em nome de detenção de poder político e gloria. Ainda assim o povo em grande maioria é feliz, estamos na democracia “vontade do povo para o povo”, estes que em maioria não sabem escolher seus governantes, os escolhendo pela emoção e vigor da palavra fácil, mesmo assim porem, felizes, espiando, vendo e ouvindo, a mídia detonar enriquecimentos fáceis, sem o derramamento de suor, a pretexto de uma Pátria menor.
José Pedroso
Frutal/MG,07/08/2011