o castigo dos poetas
se pudéssemos, em algun momento de nossas vidas,
pararía-mos o relógio,
sim, atrasaría-mos o tempo,
só para estar ao lado do grande amor que se foi.
aquele amor que foi perdido por descaso, e fraqueza,
por ter sido covarde e ter tido medo de lutar,
tudo passa, inclusive o amor, quando não é amor.
esse amor passa, assim como o vento.
mas o verdadeiro amor, esse nunca passa.
e esse é o grande medo dos poetas,
desse amor nunca passar.
aquilo que se ama não se deve deixar escapar.
pois se for embora, nunca mais voltará.
assim sendo, resta apenas o castigo da lembrança,
a lembrança do que poderia ter sido e não foi.
não há a quem se possa culpar, a não ser a si mesmo.
é difícil demais para se entender, só se pode aceitar.
hó profundeza das almas cativas em seu próprio veneno!
onde encontrar alento para essa dor?
o veneno da traição, do medo, do descaso.
pois esse é o castigo dos poetas;
´´amar demais e sempre estar só.``
mas a sentença já foi dada,
os pecados já foram espulrgados.
mesmo assim, não se pode ter tudo o que se quer.
e o alívio de tudo isso, é que há exeções.
agora transformando tudo isso em canções,
espero a chuva passar, para que eu possa ver o sol nascer novamente,
acreditando assim que dias melhores virão,
e quem sabe, um dia eu possa ver você novamente.