Uma vida de solidão
A aparente realidade faz o 'ser' questionar a vida e as dores que o acomentem,
Não por desabafo, mas por necessidade de respostas e por clamores do instinto em buscar superação.
Os seres ao redor agem entremeio uma maquete de botões homogeneos, permutando estágio como marionetes dominadas ou ovelhas seguidoras de um pastor a direcionar o possivel melhor dos caminhos.
Não há o que se esbanjar e sim criar a existência diferenciada a cada dia, emergindo com veemência do poço sombrio de vicissitudes.
Dissimular já não é uma escolha imediata,
Afinal, a cada nascer do sol a melancolia parecer crescer a proporções não mais compreensivas,
Todo e qualquer plano, objetivo ou meta de vida parece esvair-se do pensamento, até porque é daí que emerge sua vida sozinho!
Sua sina é pelo menos entender a solidão que o acomete, apesar de ela ser o fator que o diferencia dos demais e lhe proporciona forças para seguir no caminho que já predestinou à sua existência.
Certos momentos a alegria bate à porta do ser, lhe sacia como um capitalista sugando seus lucros,
Em desvantagem, a única reação é repetir o erro aparente,
Buscar nos raros poços de felicidade a fonte inesgotável de prazer que alivia sua solidão,
Refletindo ainda mais seu estado errante e incompreensivo perante a vida,
Nunca se esquecendo que por mais sozinho e triste que esteja, há sempre uma forma de alívio, mesmo que efêmero nas fontes de prazer que a vida oferece,
Mas, que de forma tendenciosa esse ser prefere fingir que não existe e assim segue...
Em sua vida de solidão!