Longe de
Longe de ser perfeito
Próximo de ser humano.
Longe de realizar toda a humanidade
Próximo de experimentar a vida.
Longe de ser sábio
Próximo de ousar ser eu próprio.
Longe de sozinho poder mudar o mundo
Próximo de amar o social.
Longe de ser eterno
Próximo de ser fatal.
Longe de conseguir ser uno
Próximo de meus muitos seres.
Longe de ser um provedor ideal
Próximo de muito amar meus filhos.
Longe de ser inabalável emocionalmente
Próximo de conhecer muitas de minhas limitações.
Longe de ser um poeta
Próximo de amar o que escrevo.
Longe de ser dono da verdade
Próximo de quem a busca em razão.
Longe de ser dogmático
Próximo aos meus lamentáveis preconceitos.
Longe dos que se escondem por preguiça, medo ou omissão
Próximo de buscar ser apenas realista.
Longe de acreditar que o racionalismo a tudo responde
Próximo de ousar ser crítico onde o racionalismo se findar.
Longe de ser um marido ideal
Próximo de buscar ser bom pai e companheiro.
Longe de ser um filho perfeito
Próximo de amar minha família.
Longe de ser totalmente imune a imagem da morte
Próximo de não temê-la em fato.
Longe de buscar a minha salvação
Próximo de desejar a salvação humana.
Longe de colecionar bônus em vida
Próximo de buscar alguma dignidade humana.
Longe de profetizar ou crer no improvável
Próximo de crer no imponderável e na mente material.
Longe de crer em religião
Próximo de crer no amor e no princípio de humanidade.
Longe de me imaginar infalível
Próximo de perceber a angústia de jamais dominar a verdade.
Longe de ser um exemplo perfeito de virtude
Próximo de priorizar o social e o humano.
Longe de ser apenas um boneco
Próximo do sincero desejo racional de ser humano.
Perdoem-me o alongado do texto, mas foi um desabafo sincero e uma profissão de minha fé no poder mental imanente do ser humano e no realismo de nossa existência.
Longe de ser perfeito
Próximo de ser humano.
Longe de realizar toda a humanidade
Próximo de experimentar a vida.
Longe de ser sábio
Próximo de ousar ser eu próprio.
Longe de sozinho poder mudar o mundo
Próximo de amar o social.
Longe de ser eterno
Próximo de ser fatal.
Longe de conseguir ser uno
Próximo de meus muitos seres.
Longe de ser um provedor ideal
Próximo de muito amar meus filhos.
Longe de ser inabalável emocionalmente
Próximo de conhecer muitas de minhas limitações.
Longe de ser um poeta
Próximo de amar o que escrevo.
Longe de ser dono da verdade
Próximo de quem a busca em razão.
Longe de ser dogmático
Próximo aos meus lamentáveis preconceitos.
Longe dos que se escondem por preguiça, medo ou omissão
Próximo de buscar ser apenas realista.
Longe de acreditar que o racionalismo a tudo responde
Próximo de ousar ser crítico onde o racionalismo se findar.
Longe de ser um marido ideal
Próximo de buscar ser bom pai e companheiro.
Longe de ser um filho perfeito
Próximo de amar minha família.
Longe de ser totalmente imune a imagem da morte
Próximo de não temê-la em fato.
Longe de buscar a minha salvação
Próximo de desejar a salvação humana.
Longe de colecionar bônus em vida
Próximo de buscar alguma dignidade humana.
Longe de profetizar ou crer no improvável
Próximo de crer no imponderável e na mente material.
Longe de crer em religião
Próximo de crer no amor e no princípio de humanidade.
Longe de me imaginar infalível
Próximo de perceber a angústia de jamais dominar a verdade.
Longe de ser um exemplo perfeito de virtude
Próximo de priorizar o social e o humano.
Longe de ser apenas um boneco
Próximo do sincero desejo racional de ser humano.
Perdoem-me o alongado do texto, mas foi um desabafo sincero e uma profissão de minha fé no poder mental imanente do ser humano e no realismo de nossa existência.