O que tem para mim?
O que tem para mim?
Eu fico pensando, em andaimes coloridos... Sinos.
Escuto a voz adorada... O chamego das estradas... O choro precipitado das marias.
E penso... ou sigo... Ou existo: o que tem para mim o debulhar dos dias?
Aposso-me dos ritos...Dos ditos... Das luas e das flores... Dos Amores...
Sou dona de um retrato encantado, no qual as curvas eram "tom sur tom"... E os cabelos adornavam os ombros de pintas coloridas... e falo da vida.
Não tenho os pés tão presos ao outro... Eu sei... Sou do angú, o caroço...rsrs
Quero o que tem para mim... E sobrevoo feito nuvem em tempestade ou em algodão... Depende da tua face crua.
Penso na poesia marcada... Nos rostos que serão marcas... Nada disso responde o que os dias tem para mim... E não me moldo ao interesse alheio... Não correspondo ao medo... Sou a lâmina afiada do colher com as mãos.
Amor, que fino acabamento darás a mim... Firme e forte... Rasgo no infinito... Moleiras abertas ou o resvalo das setas?...
Amor, sentimento que abre... Que lança e não falha... Mas, quem guia sou eu.
Percebo o que tem para mim... Bosques e parques... Canto e notas... Gelo e fogo... E repetidas falas...
AH! Marias!... Acordem para o espetáculo dos dias!...
O que tem para mim? apenas o que posso beber... Que a Arte seja Dionísio... E a verdade, milhares.
Passo... Passo... Deixo marcar em pergaminhos... E as demais coisas, Poesia sem foco demarcado.
Acendam-se os lampiões e movimentem-se os julgos...
Sou fera, envolta em lenços coloridos.
O que tem para mim?... O que eu ainda desejar ter... estar... e SER.
16:24
O que tem para mim?
Eu fico pensando, em andaimes coloridos... Sinos.
Escuto a voz adorada... O chamego das estradas... O choro precipitado das marias.
E penso... ou sigo... Ou existo: o que tem para mim o debulhar dos dias?
Aposso-me dos ritos...Dos ditos... Das luas e das flores... Dos Amores...
Sou dona de um retrato encantado, no qual as curvas eram "tom sur tom"... E os cabelos adornavam os ombros de pintas coloridas... e falo da vida.
Não tenho os pés tão presos ao outro... Eu sei... Sou do angú, o caroço...rsrs
Quero o que tem para mim... E sobrevoo feito nuvem em tempestade ou em algodão... Depende da tua face crua.
Penso na poesia marcada... Nos rostos que serão marcas... Nada disso responde o que os dias tem para mim... E não me moldo ao interesse alheio... Não correspondo ao medo... Sou a lâmina afiada do colher com as mãos.
Amor, que fino acabamento darás a mim... Firme e forte... Rasgo no infinito... Moleiras abertas ou o resvalo das setas?...
Amor, sentimento que abre... Que lança e não falha... Mas, quem guia sou eu.
Percebo o que tem para mim... Bosques e parques... Canto e notas... Gelo e fogo... E repetidas falas...
AH! Marias!... Acordem para o espetáculo dos dias!...
O que tem para mim? apenas o que posso beber... Que a Arte seja Dionísio... E a verdade, milhares.
Passo... Passo... Deixo marcar em pergaminhos... E as demais coisas, Poesia sem foco demarcado.
Acendam-se os lampiões e movimentem-se os julgos...
Sou fera, envolta em lenços coloridos.
O que tem para mim?... O que eu ainda desejar ter... estar... e SER.
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