Arpões
Convenhamos que já fomos melhores. Convenhamos que o que nos servia de alicerce era a vontade de devorar o futuro. Hoje é o medo do quarto frio e solitário. Vê que convém ter alguém nesta época do ano? Sei que sou terrível com os meus acessos de: futilidade, puerilidade. De: chatice, babaquice. De: letargia, misantropia. Não posso nadar contra tais marés com as barbataninhas que me sobraram depois de tantas caçadas a que fui submetido. Hoje cuspo arpões, baby.
05/08/2011