O tempero da vida
Ouço o tempo
O farfalhar da relva
Em frio vento de agosto
Trazendo tantas recordações
Contrastando com o calor
Que exala de minhas veias
Olho para cima e vejo
Além do céu cinzento
Lindas estrelas
Sóis de sonhar
Sinto em meus pés
O torrão de terra firme
E percebo nele
A existência que se refaz
Pó do pó que sou constituída
A beleza íngreme
Rica de sentidos
O tempero que faz de mim
O colorido que alimenta e nutre
Nesse infinito ciclo da vida
Onde o que sempre prevalece
É o poder de amar
ACCO