Realismo
Muitos filósofos e mesmo cientistas, como Bas van Fraassen em seu bastante referenciado trabalho “The Scientific Images” afirmam, erroneamente para mim, que o objetivo premente da ciência é quase que tão somente salvar os fenômenos, as aparências do que é, do que podemos apreender e observar, e não como entendo mais correto, estudar, modelar, teorizar, axiomatizar, propor experiências novas, fazer novas predições, e conjecturar sobre uma realidade muitas vezes profunda e escondida de nossa superficial capacidade de observação é verdade, mas enfim uma realidade independente de nós.
Alguns pensadores e mesmo pesquisadores entendem o universo como um quebra-cabeças desconexo de fenômenos e fatos avulsos.
Não sou ingênuo de não perceber que a fenomenologia é parte vital da ciência, e que teve, principalmente na época do fim das trevas da razão, um papel preponderante e necessário a construção de um princípio natural, racional e científico.
Mas a ciência deve, ao meu entender, ir muito além da superficialidade de cada fenômeno, mas sempre com racionalidade, lógica e muita condição crítica.
A realidade, diferentemente do fenômeno é profunda, e é ela quem modela e justifica cada fenômeno.
Buscando ser um Realista racional e crítico, não posso me ater apenas aos fenômenos como fonte única de conhecimento e verdade. Nossos sensores são falhos e de baixíssima precisão, nossa mente facilmente influenciável, assim, preciso racional e criticamente defender a busca da realidade por baixo de cada fenômeno, que são importantes em si próprios, mas inconclusivos se olhados apenas como isolados fenômenos.
Muitos filósofos e mesmo cientistas, como Bas van Fraassen em seu bastante referenciado trabalho “The Scientific Images” afirmam, erroneamente para mim, que o objetivo premente da ciência é quase que tão somente salvar os fenômenos, as aparências do que é, do que podemos apreender e observar, e não como entendo mais correto, estudar, modelar, teorizar, axiomatizar, propor experiências novas, fazer novas predições, e conjecturar sobre uma realidade muitas vezes profunda e escondida de nossa superficial capacidade de observação é verdade, mas enfim uma realidade independente de nós.
Alguns pensadores e mesmo pesquisadores entendem o universo como um quebra-cabeças desconexo de fenômenos e fatos avulsos.
Não sou ingênuo de não perceber que a fenomenologia é parte vital da ciência, e que teve, principalmente na época do fim das trevas da razão, um papel preponderante e necessário a construção de um princípio natural, racional e científico.
Mas a ciência deve, ao meu entender, ir muito além da superficialidade de cada fenômeno, mas sempre com racionalidade, lógica e muita condição crítica.
A realidade, diferentemente do fenômeno é profunda, e é ela quem modela e justifica cada fenômeno.
Buscando ser um Realista racional e crítico, não posso me ater apenas aos fenômenos como fonte única de conhecimento e verdade. Nossos sensores são falhos e de baixíssima precisão, nossa mente facilmente influenciável, assim, preciso racional e criticamente defender a busca da realidade por baixo de cada fenômeno, que são importantes em si próprios, mas inconclusivos se olhados apenas como isolados fenômenos.