SOMOS MEDIDOS COM A MESMA MEDIDA QUE MEDIMOS

Nós seres humanos, temos esta particularidade de julgarmos as coisas a partir das primeiras impressões, ou simplesmente de acordo com aquilo que pensamos ou achamos ser o certo ou correto.

No entanto, o que é realmente certo? Existe alguma verdade absoluta no que fazemos, falamos ou pensamos? Quantos de nós em nossa história de vida não temos vivido experiências das quais nos decepcionamos com nós mesmos, por termos julgado algo ou alguém, quando na verdade não era aquilo que achávamos ser? É assim mesmo, faz parte de nosso comportamento. Faz parte do ser humano achar que sabe ou pode, mas na verdade não sabemos nada, nem podemos nada, se nosso criador não nos instruir ou capacitar. Tudo é ilusório, fictício, tudo passa de forma rápida, deixando apenas a lembrança. Até a ciência com suas teses e teorias sustentadas através de inúmeras pesquisas, a cada dez anos caem inúmeras dessas teses, diante de outras que futuramente cairão também e assim, sucessivamente.

Não sei se é regra, porém, já aconteceu comigo e vi acontecer com muitas pessoas; julgar algo ou alguém equivocadamente e depois vir a passar pela mesma situação. Sabe por que isso acontece? É porque com a medida que medimos os outros, nos medirão também. Às vezes nos sentimos donos da verdade, mas a verdade é que não conhecemos se quer a nós mesmos, quanto mais os outros. Costumamos julgar pelas aparências, mas elas enganam tanto! Quem somos nós para julgarmos o semelhante, quando estamos sujeitos aos mesmos fracassos?

Portanto, antes de querer tirar o argueiro do olho de nosso irmão, deveríamos primeiro tirar a trave que está no nosso, ou seja, antes de corrigirmos os erros alheios, devemos primeiro corrigir os nossos. Às vezes queremos exigir padrões de vida dos outros, que nós mesmos não seguimos, ou não somos capazes de seguir. Quem nunca cometeu erros ou deslizes? Todos nós estamos sujeitos aos erros e fracassos, a única pessoa que viveu nesta terra; e que é e continuará sendo modelo de vida, é nosso Senhor Jesus Cristo, pois mesmo sendo sujeito as mesmas paixões que nós, Ele foi fiel até o fim. Mesmo tendo poder para julgar e condenar preferia dar uma segunda chance.

Josildo S Neves