Rabiscos indefinidos II

Rabiscos e mais rabiscos.

Nada se encaixa.

Queria mais. Saber que pode. Entende?

Como parar de amar?

Só sei falar disso? Se nem amar amei. Rá! Ou amo tanto a ponto de me confundir? Tudo tão insano.

Na verdade a minha insanidade é o que há de mais normal. Por quê?

Vim escrever e nem sei o que estou fazendo.

Meus dedos não sabem aonde parar. Eles nem sabem o que escrever.

Querer transformar tudo em poesia.

Me leve para longe daqui. Me leve para meus sonhos. Para um lugar onde eu possa cantar e dançar sem me incomodarem. Me leve para a fantasia. Me leve para o simples. Me leve para o mais singelo.

Tão difícil descobrir o caminho.

Depende da sua imaginação.

Tantos fragmentos. Que mistura!

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 30/07/2011
Reeditado em 08/06/2013
Código do texto: T3128704
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