- Minha...
Todo o dia e nada muda; tudo sempre igual;
O cansaço costumeiro não me deixa, e a vontade de nada me persegue.
Mesmice e rotina tomam conta de mim.
Então grito, o grito sofrido que tenho guardado há séculos dentro do peito; uma lágrima surge e outras após está, um pequeno farfalhar de dores abrolha do subterrâneo desvanecido das minhas lembranças.
Então sinto seus braços, seus abraços com beijos molhados, tua aura pura e calma ao meu redor... E tão gentilmente você se torna paz e tranqüilidade, e já não é possível deixar de viver você, sentir você; Querer você.
Apenas detalhes, simples segundos; Alguns momentos, momentos únicos, insubstituíveis e imutáveis.
E quando acordo, descubro que tudo não passou de ontem, ou anteontem; Esse tudo não é hoje, não é agora, foi apenas sonho... Assim são todas as noites, todos os dias; durmo e tento infinitamente suprir a vontade de ter você, é nos meus sonhos onde você é minha, sem restrições, medos ou dúvidas. Minha; eternamente minha.