Para que não sejamos

Para que não sejamos a soma de todas as tragédias humanas, tragédias consentidas e feitas em plena consciência de nossos atos, das nossas vaidades, invejas, ódios e intolerâncias. Para que não sejamos o que sobrou da incapacidade de pensar um mundo diferente, de uma história que nos renega apenas memórias do que poderia ter sido e não foi. Procuremos, então, um sonho teimoso, um sonho que parece nos acometer uma espécie de crime, que hoje atenta ser o mais incômodo para as pessoas e, ao mesmo tempo, o mais irrealizável: pensar e fazer um outro mundo possível.

Oswaldo Rolim da Silva Junior
Enviado por Oswaldo Rolim da Silva Junior em 28/07/2011
Reeditado em 06/03/2016
Código do texto: T3124144
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