O Experimento ( parte 1 ).
O experimento:
Apenas um Objeto, num Universo de amostras raras. - Tal qual Alexander Shulgin, o pesquisador tornou-se cobaia. Porém, neste experimento não há elementos químicos sintéticos nem psicofarmacêuticos.
Sobre o contágio:
Leviano. Deu-se sob quatro doses em ambiente fechado e controlado. E depois, oito doses misturadas com outras duas sob céu aberto com precipitações do elemento básico da vida.
Objeto (amostra rara):
O Objeto tem forma. Sucetibilidade e preferências. É de natureza exploratória e libertina. Possui alto teor de virulência, alojando-se na memória.
Efeito:
Pelo princípio da cinética química; alta taxa de reação - efeito imediato.
Estimulo sensorial: delírio e excitação por tato, visão, tato, olfato, tato, tato...
Problema:
Pode o Objeto tornar-se Cobaia pelo seu próprio contágio? O pesquisador poder replicar, induzir e instigar o efeito, vitimando assim, o Objeto também?
Hipótese:
Deve ser explorada a "sucetibilidade" do Objeto. Desta forma o pesquisador conseguirá replicar o "efeito" nesse também. Serão utilizadas as abordagens dos textos, dos poemas e da mímica comportamental. Música também será necessária.
Objetivo:
1)Overdose de contágio;
2)Equilibrio em proporções múltiplas;
3)Dependência - apenas o Objeto.
Procedimento:
Abordagem poética, de forma sistêmica, em períodos de proximidade entre Objeto e o pesquisador para melhor exposição - aumentando a probabilidade de contágio e reação por parte do Objeto.
Como cobaia, o pesquisador passará por período de adaptação para melhor se adequar ao ambiente e oferecer melhores condições para servir de vetor para o experimento.
Ps, quando houver progresso relevante neste experimento, o pesquisador irá reportar os acontecimentos na "parte 2" deste texto.