Procurando respostas
Ele não era ignorante. Muito menos poderia ser considerado uma pessoa fria. Mas um sentimento lhe aflorava o peito: sentia êxtase pelo proibido, o ilegal.
Na sua mente só havia um espaço.
O elefante em sua parede dedurava as outras versões/visões sobre o mesmo fato. Mas que fato? Do que estamos falando? Porque quando eu toco vejo uma coisa. Ele toca, logo vê outra. Ela, outra. É assim. Tudo, na verdade, não é igual. Olhares atentos. Não só isso e sim todos os sentidos. Questão de expressar-se.
Almas inocentes sendo mortas. Um inocente matando. Inocentes, eles, a que ponto? Se atos são feitos a todo momento, determinando assim conseqüências.
Eu não posso julgá-lo sem saber. Assim como ele não pode me julgar.
E aí? Aonde paramos?
Uma questão moral?
Homem x homem. Ser x ser. Tudo no mundo x nada no mundo.
Está além, muito além.
Quando alguém souber a resposta, por favor me avise.
Texto baseado no filme Elephant.