Oprimidos pelos acontecimentos da vida
Amigo e amiga deste deserto, terreno arenoso às vezes airoso, porém, mui pequeno no além. Estamos todos navegando aparentemente sobre o nada e esperando num futuro ignóbil e incerto, haja vista nada sabermos de nada. E estas modestas palavras não são ditas a esmo, pois, aparentemente é a única verdade como comer um saboroso feijão regado a torresmo com sobremesa de vaidade. Num plano onde se vê tamanha maldade. É melhor enxergarmos através da nossa hipócrita heresia do que nos fazermos de otimistas na noite como se fora dia. Claro que, o bom entusiasmo é divino, e que jamais seja descartado da lista na qual também eu assino. Porém, nos safarmos de tal realismo é passarmos de pueris às vis meninos... Uma coisa é certa, tudo tem motivo de ser, pois, se estamos exilados tão distante no nada; se nos parece que nada se há de fazer por experto. Temos que pensar no ativo universo relativo e dentro de certa bondade acreditar que para o amor não existe tamanho, tampouco, a idade de antanho. O homem moderno usa terno de pedra lascada e enforcado em bravata de seda vai sedado destruindo-se por essas encruzilhadas em suas pseudobelezas. E se valendo do já reeditado e redundado nada qual apodrecida realeza empobrecida. Achando-se sábio-sabido vai vivendo em mera pobreza!
Nesta existência há o momento de fé
E adiante há o elefante chamado de ré.
Porém, do além chega o amor verdadeiro
A fazer do refém derradeiro a ser o primeiro.
Clarim da Paz