O que me faz mal.
Eu queria não me importar em te ver assim, com um outro alguém... Em não lembrar de você quando escuto aquela tal música... "E se eu desmoronar?" Acontece que eu desmoronei, e que eu me desfaço e me recomponho tão rápido quando eu te vejo, que você já nem percebe mais...
Você sempre 'tão nem aí' pra mim, e eu sempre 'tão aqui'... Sempre disfarçando tão mal que também não te quero mais. E tentando esconder que estou ali, fingindo te encontrar por acasos tão irreais...
Te entregando de bandeja os meus pensamentos, todos tão iguais, que pra mim ainda não acabou. Que pra mim NUNCA acabou. Que eu adoraria sim ter sido 'aquela', ou a 'somente mais uma'. Acontece que eu fui , sim, aquela idiota que (OH meu Deus!) sentiu as mãos suarem, o coração meio descompassado. Mais tarde descobriu o que era e não se agradou da idéia turva.
E você sempre foi a minha droga, a minha cura, a minha dose alta demais. A minha abstinência que eu começo segunda-feira. E eu nunca começo o maldito regime de você.