Meu nome não vou dizer para não quebrar a magia da coisa, mas essa noite eu me desfiz de um grande amor e não sei por que, não sei por que estou vivo, não sei por que amo e não sei por que não tenho coragem de terminar essa rima que poderia ter ajudado a esclarecer as coisas um pouco, eu poderia dizer que sou feliz, mas minha vida diria outra coisa, eu poderia fazer com que fosse feliz? Não diria isso se ouvisse em auto e bom som a musica que ouço agora! Eu poderia chamar-me de louco, mas seria tarde, pois me afundei numa loucura insana que desafia a lógica dessa vida e por falar em desafio se tornou praste desafiar o destino em si é emocionante desafiar um guarda de transito, desafiar a morte correndo a cento e sessenta km por hora e desafiar a vida amando, seria fácil olhar dentro dos olhos daquela pessoa e dizer eis-me aqui pela ultima vez, pois o amanha a Deus pertence e por falar no senhor eis-me aqui santidade o que tens para falar comigo a não ser um principio de premonição que um dia tive e creio não ter pedido poderia eu olhar para o céu em sua escuridão e dizer oi Deus! Oi noite, olha eu aqui numa solidão descomunal se tens em si piedade saberás à hora de por fim a isso se sabes quando parar será tempo será correto e será insana, pois se contradizer-se faz parte dessa historia seria as palavras de uma louca insanidade, santidade ou realidade é ate bonito de se pronunciar quando não se tem responsabilidade por oitenta por cento dessa, mas o que é oitenta por cento de um todo? O que é vida, o que é sanidade é no fim quem sou eu para questionar?