nos envolvemos em farsas diárias

O dramático ritual do cotidiano, requer malicia para perceber as entrelinhas do não dito. Requer rodízio para interpretar a ilha que encontra cada ser. Precisa ter astúcia para malhar nas barras de praças públicas, exercitar o incerto caminho que faz-se necessário não passar.

Como ter a experiência sem experimentar? O mesmo tempo qe seguir os sábios conselhos evita, quem nesse plano não veio experienciar. Qual o propósito de tanto medo. Por que as auréolas da moral grampeia certos sentimentos que outrora pilotariam um taxi metido em bairros suburbanos querendo me procurar - se encontrar.

Quem escreve, não só prescreve ou receita um cordel que cabe no ritual de ser em que reside cada eu ritualizado. Uma pessoa nada mais é do que um papel desenhado, dentro de algum formato, pronto a ser impresso pelos caminhos, entre escolhas e renúncias o sentido vem se refazendo... os termos são os mesmos dos clássicos aos modernos... a contemporaneidade é só um golpe baixo arremessando gorgetas aos garçons que nos trazem a tecnologia na bandeija...