Vício

Não desejo apenas lembrar-me de quando eu sorria, tentativas frustradas corroídas por lágrimas.

Será que estou condenada?

No silêncio das minhas noites, consigo ouvir meu coração vazio bater melancólico, perdendo lentamente o encanto de viver. De repente uma luz infinita me traz a lembrança do gosto do beijo.

Tocar sua boca...

Meus lábios estão secos pelo frio da noite que não finda, mesmo assim meu pulso continua batendo lentamente, fazendo o desejo de viver se transformar em um engano.

Pouco a pouco, vou perdendo a condição humana de sobreviver sem você, meu vício...

Desejo que me desafia...

Será você o meu fim!

Amor que me estrangula as veias...

Meus olhos não escondem a minha realidade.

Minha alma pede socorro.

Debora Pereira
Enviado por Debora Pereira em 24/07/2011
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