FICAR É DESTINO: TU NÃO ME DEIXAS PARTIR

Não há como partir, não há. Tu me adivinhas tentando partir antes mesmo que eu pense em lugar para fuga e aí... acabo sempre ficando, meu amor terrível, meu amor cruel, meu amor de perdição para o qual em algum lugar anseio, de modo quase inacessível ao imaginário e para muito certamente para além de todas as impossibilidades também na vida, a despeito de tudo, a despeito de todos, a despeito de nós mesmos, que venha ainda a se tornar o meu e o teu amor de salvação.

Escrita na noite de 22 de julho de 2011.