“Morte do Poeta”
Com os olhos inundados,
Vi um cortejo, senti suave
Brisa com perfume das rosas,
Num efêmero instante partiu
Para longe as agruras que me
Atormentam a alma, embora
A angustia e a dor, o acalento
Invade-me o Tristonho coração.
Á de ser que em tua próxima
Morada, o versejar vem por
Suplicar a primavera a forrar de
Flores a colcha que cobre o teu
Tumulo regado de lagrimas
Derramadas por amantes que
Um dia contigo aprenderam
Cortejar as estrelas e o luar,
Contigo um dia se envolveram
No pálido clarão que rompia o
Véu da escuridão, já Não vejo
Lagrimas em tua partida, vejo
Luzes que alumia a nova
Morada, nova terra!