Toda separação dói como um parto!
Seja qual for o tipo de separação a que você está ou estará sujeito(a) a passar, saiba de uma coisa: isso vai doer demais.
A intensidade desta dor e o tempo de duração é muito pessoal. Poderá ser por segundos, depois vem a sensação de alívio, de "que bom, me livrei". OU... pode durar por dias, te deixar mal, te fazer sentir vazio(a), ansioso(a), com a sensação de que algo está faltando, de que a rotina não é aquela que sempre foi vivida, mas você logo supera e "toca o barco pra frente" como se fosse muito fácil sobreviver às "grandes ondas".
Tudo bem. Você se separou aqui, mas ali tem mais para você. Pode ser, no entanto, que essa dor da separação seja maior, beeeemmm maior. De um tamanho e intensidade que parece in-sur-por-tá-vel! Aí você se transforma em cacos e parece não mais se reestruturar (ou pelo menos sente que não tem forças para isso). A dor é tão grande e forte que parece um parto. O bom de um parto é que ele sempre traz algo novo e vivo. Talvez, depois da espera e da intensa dor, você possa conseguir entender o que há além da escuridão. O choro agora é a energia para uma nova vida. Sem o que antes você considerava indispensável como o ar que respira, você terá que continuar. Ainda tem muito caminho pela frente. Seja qual for o tipo de separação, saiba que há sempre um período para sentir a falta, chorar, se recolher, pensar, retomar e continuar ... apesar da separação e da dor.
Autora: Luciane Mari Deschamps