A nudez das minhas palavras
Não sou como escribas ou pequenos poetas.
Não regorjeio tons e cores.
Sou construtor de dessentidos e gêneses desconcertantes.
Sou perturbador de minhas próprias idéias.
Não quero pajear e nem te confortar em dias cinzentos.
Quero me esconder no caos e nas descombinações das minhas próprias palavras.
O meu verdadeiro pensamento é meu absoluto tom do vazio.
Sofro com minhas próprias sangrias, não porque aprendi a sofrer e sim porque sofro só