"Sempre devemos"
Não pagas o que se deve
Porque as circunstâncias te impedem
Os pretextos infundem
Os pensamentos te iludem
Deveras estar quites
Dos compromissos que existem.
No amor que se deve
É não alcançar o que se atreve
A pagar o que se deve
Pro coração ficar leve.
E não te culpes na emoção
Vendo que estais sem razão.
Devo sim, e não nego
Mas que não seja meu ego
Se tua divida é cruel
Mas te faças sim fiel.
Se não pagas se penduras
Isto tu aturas
E até onde se procuras?
O valor é importante
De princípios radiantes
De haver para sempre ter
E nada pra temer.