Moldada no barro



     Vim do barro de Mestre Vitalino, da escultura de Francisco Brennand, da lama do mangue de Chico Science, da terra que Ariano Suassuna escolheu para viver, da infância de Clarice Lispector, da música de Luís Gonzaga e Alceu Valença, da sombrinha do frevo, das ladeiras de Olinda, de vida simples, no entanto, letrada, mas, não sou nada, apenas uma mulher apaixonada que joga na tela toda magia da cor e no papel palavras de amor, apenas para revelar sem pudor, sentimentos e momentos e assim eu sou. Gosto de coisa simples, e não tenho muito luxo, comida regional é tudo muito especial, feito por gente como eu, prefiro andar descalça, mas calçada na alma e assim vou vivendo e sendo uma eterna aprendiz.

Patrícia Correia
Enviado por Patrícia Correia em 14/07/2011
Reeditado em 21/07/2011
Código do texto: T3094747
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