Morte é o fim?
Ando pensando muito sobre nossa condição tão frágil de voláteis mortais nessa vida...
Do início do ano pra cá já se foi tanta gente próxima e ainda dói!
Sabemos muito sobre nossa impermanência, como bem diz nosso colega Asterix, mas na prática a saudade, às vezes, é insustentável...
Meu amor está convivendo com a perda da mãe e já se completam 6 meses da passagem dela. Ainda chora, sofre! E o que eu posso fazer para confortá-lo é fortalecer minha crença de que não é só isto aqui. Ela está em outro lugar aprendendo a ser mais gente e talvez até se preparando para um breve retorno.
Acredito que almas afins estarão sempre interligadas e mais próximas do que imaginamos!
Minha tia amada também está em algum plano, alguma aula... E em breve voltarei a vê-la, tomara que eu a reconheça, a perceba. Porém, mesmo que minhas limitações impeçam uma imediata identificação, inevitavelmente teremos alguma ligação, independente de minhas percepções mortais!
Estamos aqui aprendendo a ser gente, amando errado até acertar, comendo errado até entender, acreditando errado até que possamos compreender.
Incontestavelmente um dia todos nós saberemos a verdade!