Pensamento sofisticado
Vem, não precisa de pressa, pise suavemente, sinta a brisa e pegue minha mão. Enquanto a segura a gente caminha sobre as coisas simples da vida. Eu sentia o vento tocando meu rosto e meu sorriso era sincero, as coisas que eu mais admirava estavam presentes, segurando a mão do meu amado, sentindo a brisa em mim.
“— Nada vai ser em vão!” – eu exclamei.
Você me respondeu com um sorriso e naquela troca de olhares, meu coração palpitava mais do que antes, e você sorrindo pra mim, segurou meu rosto e disse:
“— Calma você está nervosa por um lugar sem platéias.”
“— As coisas simples da vida são testemunhas do meu sorriso.” eu o respondi.
Ele me puxou pra perto e ao meu ouvido sussurrou: “Não será apenas do seu sorriso, serão testemunhas do amor que nos acompanhou, sempre e sempre.”. Então segurando meu rosto me beijou. A ponta dos seus dedos percorria pelo meu corpo, eu o puxava pra perto, sorrindo e não pensava em mais nada.
Algum tempo depois, sentou na areia e me chamou para sentar perto de ti. Não poderia negar!
Sentei ao seu lado e ele então me abraçou. Eu encostei a cabeça no seu ombro e admirava tal beleza. Acariciava aquele rosto enquanto aquelas suaves mãos me tocavam, as minhas suando, coração pulsando e o frio inevitável na barriga atormentando.
” — O céu está lindo hoje não?” — Eu perguntava enquanto olhava o horizonte.
Ele então sorrindo me disse: “— Não existe beleza maior do que estar com você.”
Um sorriso abobalhado nasceu em minha boca, então olhei para ele e acariciei aquele rosto. Os momentos estavam sendo perfeitos, parecia um sonho, resumindo, um utópico talvez. O sol iluminava aquele olhar, as íris estavam radiantes, eu olhava profundamente para aqueles olhos e quando dei conta, sentia aqueles lábios nos meus, fechei meus olhos e continuava a beijá-lo. Eu rezava para que o tempo não passasse. Mas o tempo não passava e nem parava, porque naquele momento não existia tempo... não existia nada.