TensãO
Frio que consome
Dor que aflige
Falta do inexistente
O peso do nada
Tão sóbria
Mas ao mesmo tempo
Embriagada dessa droga
Chamada carência
Eu sonho com o irreal
Eu sinto o ausente
Eu vejo o invisível
Confusão em minha mente
Meu corpo clama
Minha alma implora
Então a sós estamos
Eu e o nada.