Ilusão

Sempre ficas-te ao longe e como nada tivesse acontecido, em silêncio eu tombava a cabeça com os olhos d’água tentando compreender o sentido do plural ou o significado de conjugue, desejando inconstantemente livrar-me de uma ilusão.

Não sei como ainda dentro de mim existiu um coração que tilintava ao partir-se com todos os meus desejos inocente enquanto tua voz ecoava sorrisos falsos me atormentando a alma.

Visualmente estando tudo bem dentro de um disfarce, vivendo em utopia onde tudo era incapaz de se resumir a você e eu.

Vou levando o meu vagar solitário, pois em todo dissabor existe um aprendizado, mais uma trama singular que corta o meu peito.

Débora Pereira