A pele do hábito]



Que habita a mente dos ratos...
Envelhecidas criaturas
Corroídas de guardados vãos...
Porosidades do desassossego
De apegos idos...
Velcros sem sonhos...
Psicotrapos desabitados...
Espécimes paridas à fórceps,
Pele sem tez de vida...
Disformes...
Tresloucadas de suspiros tolos...

Mortos por hábito,
Seriam feixes decompostos a favor da maré...?]
Quanto custa ninar sorrisos?
Atravessar a ilha...
Irromper o desabitado?
Rasgar os véus da perfeição...

Retirar o pó...
Ser acrescímo de luz...
Ligar o cordão...
Deixar de ser tubo de ensaio...
Habitar úmidos ares...
Germinar-se...
Arejar-se!


**Algumas partículas estão a tanto tempo em suas gavetas cheias de entulhos bolorentos e vazios,
que não mais reconhecem o sol...



Serpente Angel
Enviado por Serpente Angel em 02/07/2011
Reeditado em 07/07/2011
Código do texto: T3070317
Classificação de conteúdo: seguro
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