A pele do hábito]
Que habita a mente dos ratos...
Envelhecidas criaturas
Corroídas de guardados vãos...
Porosidades do desassossego
De apegos idos...
Velcros sem sonhos...
Psicotrapos desabitados...
Espécimes paridas à fórceps,
Pele sem tez de vida...
Disformes...
Tresloucadas de suspiros tolos...
Mortos por hábito,
Seriam feixes decompostos a favor da maré...?]
Quanto custa ninar sorrisos?
Atravessar a ilha...
Irromper o desabitado?
Rasgar os véus da perfeição...
Retirar o pó...
Ser acrescímo de luz...
Ligar o cordão...
Deixar de ser tubo de ensaio...
Habitar úmidos ares...
Germinar-se...
Arejar-se!
**Algumas partículas estão a tanto tempo em suas gavetas cheias de entulhos bolorentos e vazios,
que não mais reconhecem o sol...