Mulher

Uma era obscura

Encobria genialidades

Marginalizava a dignidade.

Vencendo séculos de dominação

Independente do passado

Livres das acusações de bruxarias

Estão Mulheres notórias

Marcando a História.

A grade foi quebrada

A força não mais condena

O cálculo rigoroso

Da igualdade de natureza

Aos poucos vai sendo resolvido

Sem gritos inocentes

Ecoando da fogueira inclemente.

Dos tiranos resta a chama apagada

Os planos malogrados

O berço insano de uma geração

Que gemia sem entender

O poder da tirania.

O conhecimento gradativamente

Vai assegurando o valor de ser gente

De ser mulher...

Não há culpados

Já foram suprimidos.

Hoje a tradução verdadeira responde.

Falo aqui da mulher

Que não serve só de ornamento

Que usa o corpo

Com seu fim único de incremento.

Falo em nome das curvas bem destinadas

Do peito e do ventre abençoado.

Daquela que teve a coragem

De pisar a primeira brasa

Sabendo o que dali libertava.

Que me perdoe o tal sexo forte

Apenas retratei uma masculinidade condenável

Que escondia a beleza de seu gênero.

Longe de discurso feminista

Gosto apenas da salada mista.

Do respeito a inteligência

Da igualdade permanente.

Do trabalho dividido.

Do verdadeiro amor

O filho concebido.

Construindo família...partilha.

Lucinda
Enviado por Lucinda em 02/07/2011
Reeditado em 02/07/2011
Código do texto: T3070313
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