ATITUDE
Somos soldados de um novo tempo. E o tempo não nos dá tempo para pensarmos.
Temos uma batalha, uma luta.
Conscientes ou não, estamos em pleno campo lutando por ideais ou pelo menos para nos mantermos vivos nessa selva que a vida representa.
Tomarmos consciência disso implica em tomadas de atitudes.
Enquanto somos “cegos”, podemos nos manter às margens do caminho, simplesmente sentados de mãos estendidas, esmolando sorrisos, companhia, compreensão, afeto, atenção, sorte ou alguém que nos olhe e nos dê aquilo que poderíamos conseguir por nossos próprios atos, escolhas ou esforços.
Ao abrirmos nossos olhos, percebemos que somos responsáveis por nossas ações e que a posição que vimos mantendo até então, não nos satisfaz mais, não é o bastante para o que chamamos de vida.
O caminho é muito mais que isso.
Estradas repletas de flores e espinhos, dando-nos liberdade para escolhermos o que de fato queremos e já conscientes, sabemos que embora machuquem, os espinhos são necessários para que cresçamos tornado-nos pessoas melhores.
As flores não sobreviveriam se não fossem os espinhos a defendê-las. Somos mais que flores!
Portanto, não basta ficarmos “chorando” as dores que nossos espinhos nos causam, é necessário irmos além, expandirmos nossa percepção e enxergarmos o que está impresso nas entrelinhas da vida.
Não podemos e nem devemos nos esquecer que vivemos a causa da ação e reação. O que vivemos são respostas, são conseqüências de nossas escolhas.
Nada nem ninguém pode ser culpado ou acusado pelo que vivemos hoje, a não ser nós mesmos.