Magoar, um pé no saco
Magoar, um pé no saco
Não costumo escrever abertamente sobre o que eu sinto, ou o que se passa comigo no meu blog. Deixo transparecer muitas vezes em contos, poesias, artigos e demais escritos coisas que se passam e me aflingem, mas normalmente nada muito direto.
Vou falar pra todos que quiserem ler, ou seja três ou quatro pessoas, magoar alguém é uma merda. Das grandes, das flutuantes, das nojentas. Isso! Magoar alguém é nojento. Ainda mais alguém que você gosta, assim gosta de verdade. Quanto você tem a intenção de magoar alguém, pelo menos, sua atitude fica mais compreensível. Mas quando você magoa alguém por idiotice extrema, falta de tato, indiferenca, egoísmo, enfim por infantilidade é como se parte de você mesmo estivesse ali, deitada no chão esperando o tiro de misericórdia.
Assim mesmo! Pois, por mais que você queira, você não pode fazer nada. Nadinha, a não ser aceitar o fato de que foi estúpido e magoou alguém, que provavelmente nunca mais vai querer olhar pra você do mesmo jeito que olhava antes. Que você com toda a inteligência que tem percebe que é infantil, imaturo e que não liga a mínima para si mesmo.
Lógico né meu cumpadi! Para si mesmo, porquê você é tão burro que ao magoar a outra pessoa acaba muito mais magoando a você mesmo do que outra coisa. Ou você pensa que passamos imunes nesses casos? Só rindo mesmo de você se pensasse isso! E você fica que nem um idiota ferido. Olhando para o nada, pensando em coisas, não consegue se concentrar, não faz nada direito, nem sente muita fome. Ou seja? É um saco.
E mais uma vez, você, por experiência empírica, aprende que o tempo é aquele único remédio que você vai ter. E que nas próximas semanas ele vai andar bem lento e vai fazer você se lembrar tantas e tantas vezes do que fez, do que você acabou quebrando, do que você provavelmente nunca mais vai ver. Magoar é um pé no saco.