A Espionagem

Sinto a espionagem em quadrilátero

Alguém me devora sem pudor

Pálpebras repugnantes, tentador

Perfilam-me a carne desprotegida;

Bem sei que estás aí...

Não posso vê-la

Mas sinto-me consumir a cada curva

A cada passo não sou mais eu;

Tomastes-me com teus olhos.

Pela Autora Christine Aldo

Junho de 2011, no dia 27.

Christine Aldo
Enviado por Christine Aldo em 28/06/2011
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