As Teias do Tempo

Compadece-te de mim

Linhas inconcebíveis do tempo

Ou mata-me de uma vez, sem pestanejos...

Estou presa nas teias dos desejos

Estou quase morta, entorpecida no veneno

Aproxima-te de mim

Porque dor! Não sinto;

O tempo tece cicatrizes

E tão logo não existirei;

Assalta-me as entranhas, e me multiplicas...

Despoja o teu veneno e por ora me rejeita.

Pela Autora Christine Aldo

Junho de 2011, no dia 27

Christine Aldo
Enviado por Christine Aldo em 27/06/2011
Reeditado em 16/07/2011
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