Esquecer.
E, então, ela se despediu. Falou o que tinha de falar, mas nada parecia ser bom o suficiente para fazer com que ele ficasse. Ele queria seguir em frente, queria ser esquecido. Era o que ela iria fazer. Esquecê-lo. Ou, pelo menos, tentar. Já deveria ter acostumado com o fato de que tudo termina um dia, mas, ainda assim, não se conformava com o fato de perdê-lo sem motivo aparente. Teria ele cansado daquela menina que fazia de tudo para vê-lo sorrir? Não sabia. E, provavelmente, continuaria sem saber. No momento, tudo o que tinha em mente era que deveria seguir. Mesmo sem rumo. Deveria esquecê-lo. O problema é que as pessoas vão embora, mas nem sempre o que sentimos por elas vai junto.