Como rosas negras
Como rosas negras
Que dormem sobre lápides
Assim jaz meu coração
Perdido entre tantas dúvidas
Atormentado por tantas escolhas
Com medo de si mesmo
Meu eu se escondeu de mim, foi para o mesmo refúgio que minha alma, tudo o que mais deveria me amar, está se afastando de mim pouco a pouco e isso é tão doloroso quanto a própria morte.
Meu corpo inerte espera o dia em que tudo irá se acabar de vez...
Viver se perguntando por que algo aconteceu não é a melhor forma de esquecer esse algo
Às vezes eu só preciso de alguém por perto para esquecer quem sou
A Solidão pode ser bem receptiva, no começo ela te trata com todo o carinho do mundo, mas depois ela joga com você, te manipula, ela te maltrata de todas as formas...
Estou confuso sobre o que me tornei, não sei se as escolhas que fiz para me livrar dessas lembranças - que, diga-se de passagem, ainda estão bem presentes - foram às escolhas corretas, acho que me afundei em minhas próprias mentiras – aquelas que só feriam a mim mesmo...
E é tão horrível não saber onde se estar, sendo que sempre estive no mesmo lugar