Coloquemos de lado a cristalografia, a cristalomancia e a cristaleiria.
O que é que de mais comum acontece com os critais, sem  aparentemente qualquer interferência?
Estilhaçam-se!

Eu chego a pensar que eles cometem suicídio quando pressentem os sons de uma relação mal feita, capenga, dessas que nos arrepiam os cabelos, esbugalham os olhos, colocam sombra sobre nossas cabeças, empatam o curso da  vida!
Antes que se grite por socorro, eles se precipitam no ar, saltam sem rede de proteção, autotrituram-se.
Nem a si mesmos protegem.


Loucura?
Observe-os.

Há olho grande que nenhum cristal inocula.
Tem-se que usar aço!
KATHLEEN LESSA
Enviado por KATHLEEN LESSA em 25/06/2011
Reeditado em 25/12/2011
Código do texto: T3055442
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