Parto Poético
Escrever é como um parto. Quem escreve “pari” seus textos assim como a mulher pari seus filhos...
Há vários tipos de parto. O parto “relâmpago” que é aquele em que a mulher tem que tomar muito cuidado e, nas primeiras dores ou sinais correr senão corre o risco da criança nascer no caminho.
Tem também o “parto de elefante” que é aquele no qual ela fica horas e horas sofrendo dores, quase perdendo a vida, sente que a criança não vai passar, mas sabe que tem que nascer porque não há outro jeito.
E nasce o texto, fazendo cócegas na alma, com gosto de beijo roubado, calor de abraço apertado, sabor de orgasmo alcançado...