HORIZONTE SEM SENTIDO
Passos apressados rostos contraídos uma preocupação intensa e permanente o vento invade para me tocar, a coruja pia o corpo se lesava precipitando com uma batida ardia de medo onde a alma e o corpo já não estão completamente distantes o sangue frio compulsa a dor fé bria enfim somente restava a majestosa vida humilde simples aflita e insensível angústia, na mente um mapa abriga lugares de todas as posições geográficas, o rumor do vento os sapos os grilos a toalha suja de suor vermelho instintivamente compulsava essa alma cândida que levantava a tribula verdade valida que se alastra nesses corações impuros cheio de dor e sem amor. A desenvoltura ofegante da Maria palpitava me os pensamentos
E a invulta luz desse horizonte que se esconde atrás do monte, o céu límpido inspirava me do bem mas as cinzas que esparra pelo ar coçava faringe, a insônia do medo, A beira do rio a flor murcha e a única coisa que tem de macio.
E a pobreza dos meus pobres dava lhe aos miseráveis grandes, aclamo pelo grito de igualdade me perco sobre a noite escurra os raios deixam o clarão e mostra à nublada e ao som de gritos de dor o solo em que piso já esta ensanguentado.